Descobriu que está com diabete? Não se preocupe, mude seus hábitos!!! Veja o que pode ser feito.
- Biologia & Clínica
- 14 de fev. de 2018
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Considerada uma epidemia global, que atinge inclusive crianças, o diabetes tipo II está muito associado à obesidade, já que o aumento da gordura corporal dificulta que a insulina – hormônio necessário para levar o açúcar do sangue às células – seja utilizada de forma correta pelo organismo.
Esse processo é chamado de resistência à insulina. No Laboratório de Nutrição Experimental, vinculado à Faculdade de Nutrição, da Universidade Federal Fluminense (Labne / UFF), o nutricionista Gilson Teles Boaventura está à frente de um projeto diferente: a possibilidade de usar farinha de inhame no tratamento desse tipo de diabetes.
Desenvolvida com animais de experimentação, a pesquisa já apresenta alguns resultados que mostram que esse pode ser um bom aliado para diminuir alguns transtornos metabólicos causados pelo diabetes, melhorando as estruturas do pâncreas, o órgão responsável pela produção de insulina.
Inhame conta o Diabete

A nutricionista Thaís de Salgado Rêgo da Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro participou de uma pesquisa onde foi oferecida uma dieta cheia de gordura a ratos diabéticos, mas somente alguns deles ganharam a farinha feita com o tubérculo.
Ao analisar os animais, Thaís notou que todos exibiam altos níveis de açucar no sangue. Os consumidores de inhame, porém, apresentaram melhoras metabólicas.
Neles os níveis glicêmicos chegaram mais fácil aos valores normais. (Orientador: Gilson Boaventura)

"Na literatura científica, tem sido descrito que o inhame possui superioridade nutricional quando comparado a outros tubérculos, como batata e mandioca. Para a nossa pesquisa, o que interessa pincipalmente é o fato de que este alimento ter um elevado potencial antioxidante, o que é bom para diminuir os problemas causados pela hiperglicemia, como danos renais, neurológicos, cardiovasculares ou ainda na retina."

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